ENTREVISTA COLETIVA PRESIDENTE ABRALEITE 29/05(terça) NO CONGRESSO

 

Entidades do setor produtivo nacional pediram o fim imediato da paralisação dos caminhoneiros no país, durante a coletiva de imprensa nacional realizada na manhã desta terça-feira (29/05), no Congresso Nacional, onde as principais entidades representantes dos produtores se manifestaram, dentre elas a ABRALEITE, por meio de seu presidente Geraldo Borges.

A paralisação dos caminhoneiros, inclusive com denúncias de coação por parte de outros interessados, já causou prejuízos de mais de R$ 10 bilhões nas principais cadeias do setor agropecuário e a falta de abastecimento da população.

A classe de caminhoneiros teve seus pleitos atendidos, mesmo que tardiamente pelo governo federal e não justifica a continuidade da situação de caos com a falta dos transportes de alimentos perecíveis, rações de animais, insumos diversos para produção e industrialização, além de combustíveis, remédios e outros.

Ficou claro que todas as entidades do setor produtivo e a sociedade brasileira apoiaram a manifestação dos caminhoneiros até o momento que os pleitos legítimos daquela categoria foram atendidos pelo governo federal.

Haverá um alto custo para a sociedade gerado pela paralisação onde o consumidor terá de enfrentar o encarecimento dos produtos nos próximos meses, já que haverá desabastecimento, mesmo que parcial e consequente inflação, decorrentes do descarte de leite, frutas, hortifrutigranjeiros e morte de animais como aves e suínos.

Nesta coletiva em Brasília, a presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária-FPA, deputada Tereza Cristina, afirmou que, junto com entidades (ABRALEITE, IPA e ABPA), pediu ao governo federal segurança e escolta aos caminhoneiros que querem voltar ao trabalho e estão sendo impedidos por outros manifestantes.

Foi criado a pedido destas entidades o Gabinete de Crise no MAPA, diretamente conectado com o Palácio do Planalto, para desobstruir barreiras e dar escolta aos caminhões com cargas.

Agora há a preocupação com os desdobramentos que já trouxeram perdas irreparáveis à produção do país.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *