Representantes do setor agropecuário foram recebidos nesse dia 15 de março no Palácio do Planalto, pelo presidente Jair Bolsonaro, acompanhado do ministro Onix Lorenzoni e do líder do governo Major Vitor Hugo.
Estavam presente as entidades ABRALEITE, APROSOJA, ABCZ, FEPLANA, ORPLANA e outros representantes de outras cadeias produtivas como da carne, do arroz e do café.
A ABRALEITE estava representada pelo seu presidente Geraldo Borges, acompanhado do 2° vice-presidente Reinaldo Figueiredo.
A pauta era sobre o endividamento do setor agropecuário que chega a quase 700 bilhões de reais, segundo o pecuarista Paulo Leonel do Grupo Adir, que apresentou números oficiais como os do BACEN. Outro assunto tratado foi a necessidade de uma securitização ampla.
As lideranças representantes do setor que estiveram presentes argumentaram a necessidade que todos produtores rurais tem de uma securitização dessas contas.
O presidente da ABRALEITE falou com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Onix Lorenzoni sobre a diferença do agronegócio em relação à agropecuária. Explanou que o agronegócio vai bem no Brasil e no mundo todo, sendo composto por grandes grupos e multinacionais que estão muito bem e que a agropecuária, nada mais é do que a classe produtora rural que tem um peso enorme nas costas e produz a custos altos e muitas dificuldades, dentre elas as altas taxas de juros que endividam e tornam inviáveis as suas atividades.
As lideranças do setor, o presidente e o ministro concordaram com o exposto pelo presidente da ABRALEITE. O presidente Bolsonaro citou ter sido um pequeno produtor de arroz e o ministro Ônix Lorenzoni narrou que no começo de sua vida profissional foi produtor de leite e que ambos conhecem as agruras do setor.
O governo entendeu o problema do endividamento e a necessidade de uma ampla secularização e prontamente determinou a criação de um grupo de trabalho na casa civil para discutir o assunto.
Este grupo será composto pelas entidades presentes na reunião, a casa civil e os ministérios da agricultura e da economia.
Já ficou marcada uma reunião para a próxima semana e os representantes do setor produtivo primário ficaram muito esperançosos com a atenção que o governo concedeu neste primeiro momento e reforçaram o apoio dado pelo setor ao novo governo, em especial ao presidente Jair Bolsonaro.
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