O Plano Safra 2021/22 foi lançado nesta tarde de 22/06 no Palácio do Planalto pela ministra Tereza Cristina com a presença do presidente Bolsonaro e 100 lideranças nacionais convidadas, sendo parlamentares, membros do governo e alguns presidentes de entidades do setor, como o presidente da ABRALEITE Geraldo Borges, que também representou a entidade nas edições dos 4 anos anteriores.
Oito dias antes do início da vigência do Plano Safra que será em 1º de julho, o volume de recursos aumentou na mesma proporção que cresceu no ano passado, em torno de 6%. Com isso, o total de dinheiro disponível passou a ser R$ 251,2 bilhões e o aporte de recursos será o maior da história, com mais de R$ 70 bilhões com destaque para as linhas ABC e PCA, que receberão incrementos consideráveis.
Os juros, no entanto, também subiram. Inclusive para agricultura familiar, o que preocupa a enorme classe produtora de leite de todo o País, que esperava a diminuição. Em algumas linhas, o acréscimo foi de 0,25 ponto percentual e chegou a 1,5 ponto percentual em outras, ficando entre 3% e 7% contra 2,75% a 6% no Plano passado.
Foi incentivado o cultivo de milho e sorgo para as atividades que consomem esses grãos na ração, como avicultura, suinocultura, piscicultura, pecuária leiteira e bovinocultura de corte em regime de confinamento.
Diferente dos anos anteriores, o governo não promoveu elevação tão forte no orçamento do seguro rural, que deve ficar em R$ 1 bilhão. A previsão para 2021 era de R$ 1,3 bilhão, mas houve corte nos recursos e o valor aprovado foi de R$ 1 bilhão, podendo ser ampliado.