A Associação Brasileira dos Produtores de Leite (ABRALEITE) representada pelo presidente da entidade, Geraldo Borges; o vice-presidente, Roberto Jank e o conselheiro, Paulo do Carmo Martins esteve presente no maior evento on-line e gratuito de agronegócio do país, o Agro Experience, que aconteceu entre os dias 28 e 30 de setembro e discutiu meios de aumentar a produtividade, diminuir custos e ter um futuro promissor.
“A ABRALEITE é uma entidade jovem, com quatro anos de existência, mas com muito trabalho e determinação de todos os dirigentes e associados. Temos trabalhado em Brasília, principalmente junto aos três poderes, promovendo políticas públicas com melhorias para a cadeia produtiva do leite. Já regulamentamos por exemplo, o leite A2 no Ministério da Agricultura que segue concluindo a regulamentação com a Anvisa, também regulamentamos a comercialização dos vitelos, que são os bezerros que passarão a ter uma destinação melhor, inclusive com exportações para grandes países consumidores, também atuamos na greve dos caminhoneiros e na pandemia da Covid-19, entre várias outras ações. Trabalhamos para promover o leite e toda a sua cadeia produtiva”, destaca Geraldo Borges, presidente da ABRALEITE.
Ele também abordou algumas tendências para o setor. “Teremos uma maior exigência do público consumidor no Brasil e no mundo, por isso temos que mostrar o quanto o leite é saudável dentro da alimentação do ser humano em todas as fases da vida, além da importância da rastreabilidade, biosseguridade, do nosso trabalho como um todo e a preocupação com o bem-estar animal que é promovido pelas propriedades de leite”, acrescenta o presidente.
Roberto Jank, vice-presidente da ABRALEITE, comenta da importância de olhar para o futuro. “O maior compromisso que o agro tem que ter com a sociedade é produzir mais por hectare sem gerar impacto ambiental. A grande demanda que temos do Brasil lá fora precisa estar alinhado com o fortalecimento das nossas mensagens, e o principal são as calculadoras de pegada de carbono, por exemplo, produzimos na fazenda 40 mil litros por hectare, a média do Brasil é 1.700 litros. O Brasil tem 22 hectares para produzir 34 mil litros de leite. Se ao invés de ter 1.700 tivesse 17 mil por hectare, entregaríamos mais de 20 milhões de hectares de terras já abertas próximas de grandes centros, entregaríamos para outras culturas sem derrubar nenhuma árvore próxima de grandes centros consumidores. Falta um profissionalismo maior na hora de passar a mensagem para o consumidor urbano e o cálculo correto”, pontua o vice-presidente.
Durante o evento, Paulo Martins, conselheiro da ABRALEITE, compartilhou o que o consumidor está buscando em termos de inspiração. “O que o consumidor quer é ESG. O setor do leite é muito importante, mas pouco conhecido no meio urbano. O faturamento será de R$ 100 bilhões em 2021. Isso mostra um setor que está presente em todos os municípios brasileiros e está se modernizando cada vez mais e por estar sendo desafiado pelas questões relacionadas ao consumidor reage rapidamente”.
Confira as entrevistas na íntegra: