Hora da verdade para a cadeia produtiva do leite

Tudo pronto para a realização do 2º Fórum Nacional do Leite, dias 16 e 17 de abril, na sede da Embrapa, em Brasília (DF); organização promete abrangência nas discussões.

Embora não viva seus melhores dias, o setor leiteiro está presente em mais de 90% dos municípios brasileiros e emprega mais de 4 milhões de pessoas. Além disso, o leite é um alimento vital para suprir as necessidades nutricionais dos humanos desde o nascimento.

Consciente disso, a Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite) realizará o evento prometendo a presença de autoridades públicas, técnicos e produtores para debater temas como sustentabilidade, gestão, mercado, pesquisa, inovação e comunicação.

Segundo a 1ª Diretora de Comunicação e Marketing da entidade e coordenadora do fórum, Maria Antonieta Guazzelli, o setor está se mostrando bastante engajado, uma vez que o momento econômico é desafiador e se mostra vulnerável frente a algumas políticas.

A Diretora de Comunicação e Marketing da Abraleite e coordenadora do fórum, Maria Antonieta Guazzelli (Foto: Divulgação)

“O setor é muito heterogêneo em todos os sentidos: volume de produção, uso de tecnologias, acesso a informações, assistência técnica, etc. Desta maneira temos parte dos produtores muito ativos e outra dispersa. De qualquer forma, são verdadeiros heróis”, comenta Maria Antonieta.

Guazelli entende como fundamental a participação dos produtores e demais associações de classe que os representam. Para ela, “somente com informações e conhecimento estaremos estruturados para a busca contínua de melhorias e profissionalização da cadeia leiteira”.

O 2º Fórum contará com palestras-chave, abordando temas primordiais como integração da produção de leite com a agricultura, a importância da boa comunicação, geração e uso de energias renováveis, além de aquisição de novas tecnologias em todos os setores das propriedades.

Para a coordenadora, “a mensagem principal do evento é a necessidade urgente de uma cadeia mais estruturada, com homogeneidade na qualidade, custo e estabilidade da produção de leite. Somente dessa maneira estaremos fortalecidos para elevar o produto a patamares semelhantes ao de commodities como soja e café”.

Por DBO